Estudante preso por matar 6 taxistas no RS

De acordo com a Polícia, as mortes ocorreram num intervalo de 90 minutos e o assassino usou arma de calibre 22

Porto Alegre. Um estudante de 21 anos foi preso no último sábado suspeito de matar seis taxistas no Rio Grande do Sul. Os crimes aconteceram em Porto Alegre e em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, entre os dias 28 e 30 de março.

A cúpula da Polícia Civil gaúcha deu entrevista coletiva ontem sobre os crimes. O estudante arrecadou com os latrocínios R$ 870.

Luan Barcelos da Silva confessou o crime alegando motivação financeira, informou o secretário-adjunto da Polícia Civil, Juarez Pinheiro, durante coletiva de imprensa transmitida pela Rádio Gaúcha na manhã de ontem no Palácio da Polícia Civil em Porto Alegre. O jovem foi preso no bairro de Santa Cecília, na capital.

De acordo com o delegado Gabriel Bicca, o rapaz foi identificado com a ajuda de câmeras de vigilância e por meio dos relatos de testemunhas. Em todas as imagens, o jovem aparece usando uma calça clara, tênis e um casaco. As roupas foram encontradas na residência do criminoso. Testes apontaram para manchas de sangue na roupa.

No interrogatório que durou 3h, o acusado disse que serviu o Exército Brasileiro e deu detalhes de cada assassinato. Ele afirmou que precisava pagar o aluguel atrasado de um apartamento em que morava em Santana do Livramento. Ao todo, ele roubou R$ 470 de três taxistas em Santana do Livramento e, 48h depois, mais R$ 400 de outros três taxistas de Porto Alegre.

Sétimo taxista

O criminoso ainda disse que iria matar um sétimo taxista, mas não conseguiu porque deixou a arma no banco de trás do carro ao mudar para o banco da frente à pedido do taxista. Segundo o delegado, o rapaz cometeu os crimes de forma aleatória. “Ele parava no ponto de táxi, fazia a corrida, não anunciava o assalto, apenas atirava na cabeça e roubava a quantia que encontrava”, explicou.

Segundo agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, as mortes ocorreram em um intervalo de 90 minutos. Nos três casos, os carros dos taxistas foram abandonados em locais distantes dos corpos. De acordo com o Instituto Geral de Perícias, os cartuchos encontrados nos locais dos crimes são da mesma arma, calibre 22.
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