Nova reitora da Unilab toma posse nesta segunda (1°) em Brasília

 

Nova reitora da Unilab toma posse nesta segunda (1°) em Brasília

Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, Nilma Lino Gomes assina o termo de posse (Foto: Letícia Verdi/MEC)

Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, Nilma Lino Gomes assina o termo de posse (Foto: Letícia Verdi/MEC)
A pedagoga Nilma Lino Gomes é a primeira mulher negra a ser empossada no cargo de reitor de uma universidade federal brasileira. Nilma tomou posse como reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na tarde desta segunda-feira, 1º de abril, na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Ela assume o cargo deixado pelo novo secretário da Educação Superior do MEC, Paulo Speller.
A Unilab iniciou as atividades acadêmicas em 2011 com cinco cursos, e no ano seguinte já ofertava 1.010 matrículas. Com sede em Redenção, Ceará, a universidade tem como objetivo – além do ensino superior, pesquisa e extensão – formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, e promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a Unilab atua como porta da África no Brasil, um espaço de promoção das relações entre brasileiros e africanos. “A universidade vai trazer a cultura, a história da África, a música, a arte, a ciência”, disse Mercadante.
Nilma Lino Gomes é graduada em Pedagogia e mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fez doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra, em Portugal. A reitora atuou como professora do Departamento de Administração Escolar da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora-geral do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA). Entre 2004 e 2006, presidiu a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e desde 2010 integra a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, onde participa da comissão técnica nacional de diversidade para assuntos relacionados à educação dos afro-brasileiros.

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