As vítimas seguiam a pé para o Castelão quando foram surpreendidas pelos atiradores que estava em uma moto
A rivalidade entre membros de torcidas organizadas teve mais um desfecho trágico na tarde de ontem, em Fortaleza. Dois homens foram mortos, com tiros na cabeça, quando seguiam a pé em direção ao Estádio Castelão para assistir ao clássico entre Ceará e Fortaleza. O duplo homicídio ocorreu em plena Avenida Bernardo Manuel, no bairro Itaperi. Um dos suspeitos do crime acabou sendo preso, logo depois, quando tentou escapar de uma blitz do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE).
Logo depois do crime, uma patrulha do BPRE prendeu o suspeito.
Francisco Romário Santiago ainda portava o revólver usado no duplo
assassinato
Os dois homens baleados eram torcedores do Ceará e seguiam para o estádio com vários amigos quando, de repente, surgiram os criminosos em uma motocicleta preta. Segundo testemunhas, ambos vestiam camisas do Fortaleza. Depois de atirar contra o grupo de simpatizantes do Ceará, os criminosos fugiram e, mais à frente, abandonaram a moto, de placa HWH-3159, preta. Em seguida, teriam roubado outro veículo similar e seguiram em direção à Avenida Juscelino
Flagrante
Os dois homens baleados morreram no local. Foram identificados como Gláuber de Sousa, 30; e Thiago. Este último não portava documentos, conforme apurou a Polícia Militar.
Logo, a Polícia cercou a área e realizou diversas abordagens a suspeitos que seguiam para o Castelão. Os corpos dos dois torcedores foram encaminhados à sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), onde permaneciam até o fim da noite.
Conforme os policiais do BPRE, os suspeitos que ´furaram´ a blitz e foram perseguidos, estavam em uma segunda moto, de cor azul, placa HUG-2514.
"Quando perceberam que seriam abordados, eles fugiram em alta velocidade e, mais à frente, o garupeiro conseguiu escapar, mas prendemos o piloto da moto. Ele estava com um revólver de calibre 38 na cintura. A arma estava com seis cartuchos, sendo cinco deflagrados e um intacto", contou o Cabo Lincoln.
O soldado Neri fez a abordagem. Ele ainda tentou fugir, mas foi dominado e encontrei a arma na cintura dele", explicou.
O jovem detido foi identificado como Francisco Romário da Costa Santiago, 22, que estava vestido com uma camisa do Fortaleza. Ele negou ter praticado o crime e alegou que, ao passar pelo local do duplo assassinato viu um revólver no chão e apanhou. Porém, logo sua versão caiu por terra quando as testemunhas do assassinato foram até o 30º DP (São Cristóvão) e o reconheceram com um dos atiradores. "Todos que vieram até a delegacia não tiveram dúvidas em confirmar que ele atirou nas vítimas juntamente com um comparsa", contou um PM.
Conforme o cabo Lincoln, o suspeito já possuía histórico criminal. "Quando era adolescente ele foi apreendido por praticar o crime de porte ilegal de arma", detalhou o militar.
Por volta das 20 horas, o suspeito foi autuado em flagrante no 30º DP pelo crime de duplo homicídio qualificado. Em seguida, foi conduzido à sede da Perícia Forense (Pefoce) para ser submetido a exame de corpo de delito e residuográfico. Além da arma e da munição, a Polícia Civil apreendeu também a camisa que o acusado vestia no momento em que foi detido. "É uma peça importante para a investigação", afirmou um inspetor.
Comparsa
A Polícia não sabe ainda quem é o segundo homem que estava na motocicleta no momento em que os dois torcedores do Ceará foram baleados na avenida. Francisco Romário também não explicou a origem da moto azul que pilotava quando foi detido pelos policiais.
Conforme o comandante do BPRE, tenente-coronel PM Túlio Studart, nos dias de clássico entre Ceará e Fortaleza, são montadas diversas barreiras nas vias de acesso ao Castelão para dar um reforço às equipes que fazem a segurança no entorno daquela praça esportiva. Ontem, havia seis blitze montadas nas avenidas por onde as torcidas organizadas percorrem até chegar ao estádio.
Mais de 200 torcedores foram presos durante a operação montada antes, durante e depois da partida. Entre os detidos, cerca de 60 menores, que foram conduzidos para o plantão da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) onde foram lavrados os flagrantes. A maioria foi apanhada praticando desordens, depredações a ônibus, ou após praticar assaltos nas ruas.
A rivalidade entre membros de torcidas organizadas teve mais um desfecho trágico na tarde de ontem, em Fortaleza. Dois homens foram mortos, com tiros na cabeça, quando seguiam a pé em direção ao Estádio Castelão para assistir ao clássico entre Ceará e Fortaleza. O duplo homicídio ocorreu em plena Avenida Bernardo Manuel, no bairro Itaperi. Um dos suspeitos do crime acabou sendo preso, logo depois, quando tentou escapar de uma blitz do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE).
Logo depois do crime, uma patrulha do BPRE prendeu o suspeito.
Francisco Romário Santiago ainda portava o revólver usado no duplo
assassinato Os dois homens baleados eram torcedores do Ceará e seguiam para o estádio com vários amigos quando, de repente, surgiram os criminosos em uma motocicleta preta. Segundo testemunhas, ambos vestiam camisas do Fortaleza. Depois de atirar contra o grupo de simpatizantes do Ceará, os criminosos fugiram e, mais à frente, abandonaram a moto, de placa HWH-3159, preta. Em seguida, teriam roubado outro veículo similar e seguiram em direção à Avenida Juscelino
Flagrante
Os dois homens baleados morreram no local. Foram identificados como Gláuber de Sousa, 30; e Thiago. Este último não portava documentos, conforme apurou a Polícia Militar.
Logo, a Polícia cercou a área e realizou diversas abordagens a suspeitos que seguiam para o Castelão. Os corpos dos dois torcedores foram encaminhados à sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), onde permaneciam até o fim da noite.
Conforme os policiais do BPRE, os suspeitos que ´furaram´ a blitz e foram perseguidos, estavam em uma segunda moto, de cor azul, placa HUG-2514.
"Quando perceberam que seriam abordados, eles fugiram em alta velocidade e, mais à frente, o garupeiro conseguiu escapar, mas prendemos o piloto da moto. Ele estava com um revólver de calibre 38 na cintura. A arma estava com seis cartuchos, sendo cinco deflagrados e um intacto", contou o Cabo Lincoln.
O soldado Neri fez a abordagem. Ele ainda tentou fugir, mas foi dominado e encontrei a arma na cintura dele", explicou.
O jovem detido foi identificado como Francisco Romário da Costa Santiago, 22, que estava vestido com uma camisa do Fortaleza. Ele negou ter praticado o crime e alegou que, ao passar pelo local do duplo assassinato viu um revólver no chão e apanhou. Porém, logo sua versão caiu por terra quando as testemunhas do assassinato foram até o 30º DP (São Cristóvão) e o reconheceram com um dos atiradores. "Todos que vieram até a delegacia não tiveram dúvidas em confirmar que ele atirou nas vítimas juntamente com um comparsa", contou um PM.
Conforme o cabo Lincoln, o suspeito já possuía histórico criminal. "Quando era adolescente ele foi apreendido por praticar o crime de porte ilegal de arma", detalhou o militar.
Por volta das 20 horas, o suspeito foi autuado em flagrante no 30º DP pelo crime de duplo homicídio qualificado. Em seguida, foi conduzido à sede da Perícia Forense (Pefoce) para ser submetido a exame de corpo de delito e residuográfico. Além da arma e da munição, a Polícia Civil apreendeu também a camisa que o acusado vestia no momento em que foi detido. "É uma peça importante para a investigação", afirmou um inspetor.
Comparsa
A Polícia não sabe ainda quem é o segundo homem que estava na motocicleta no momento em que os dois torcedores do Ceará foram baleados na avenida. Francisco Romário também não explicou a origem da moto azul que pilotava quando foi detido pelos policiais.
Conforme o comandante do BPRE, tenente-coronel PM Túlio Studart, nos dias de clássico entre Ceará e Fortaleza, são montadas diversas barreiras nas vias de acesso ao Castelão para dar um reforço às equipes que fazem a segurança no entorno daquela praça esportiva. Ontem, havia seis blitze montadas nas avenidas por onde as torcidas organizadas percorrem até chegar ao estádio.
Mais de 200 torcedores foram presos durante a operação montada antes, durante e depois da partida. Entre os detidos, cerca de 60 menores, que foram conduzidos para o plantão da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) onde foram lavrados os flagrantes. A maioria foi apanhada praticando desordens, depredações a ônibus, ou após praticar assaltos nas ruas.
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